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  • ROCK GAÚCHO

    Nunca gostei muito da expressão “ROCK GAÚCHO”. Rock é rock. Há bons rocks, maus rocks. Seja ele de Porto Alegre, do Piauí, de São Paulo, Califórnia ou Londres.


    Assim como a música produzida no RS é música gaúcha. Seja o Wander Wildner ou o Noel Guarany.

    E nessa onda rotulante das músicas, lá pelas tantas se descobriu um gênero musical chamado “anos 80”. Isso não faz muito tempo.

    Eu sei que esses rótulos são, quem sabe, uma forma de catalogar as coisas de forma que fique mais fácil pra buscar na prateleira. Ou na hora de oferecer uma festa pra rapaziada. Mas é certo que se acha alguma uniformidade naquele som que vai além dos cortes de cabelo.

    E é claro que em 1980 já se tocava rock por aqui. Aliás, bem antes disso. Mas nesta década também tivemos nosso “boom”, na onda do rock nacional. Ou “brasileiro”, já que estamos segmentando. Apenas pra discutir, é bom que fique claro. E se pegarmos as coletâneas lançadas por aqui com grande recepção (rock garagem, porto alegre rock, etc) não encontramos a “sonoridade anos 80”. Nem mesmo o Rio Grande do Rock, produzido pelo selo PLUG, tem essa sonoridade.

    A saber, o selo PLUG nasceu da intenção de Tadeu Valério e Miguel Plopschi e divulgar novas bandas brasileiras. As bandas inclusas no LP acima foram Replicantes, Garotos da Rua, TNT, Engenheiros do Hawaii (única com disco lá lançado, à época, da turma) e Defalla. Também estavam nessa turma gente muito boa que não do RS, como Hojeriza (com H) e o grande trio Violeta de Outono. O selo nasceu com a RCA, depois na BMG perdeu o vigor. Leia-se investimento.

    A continuar

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